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Sucessos e Insucessos do Programa Espacial Brasileiro

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Desde a implantação das atividades espaciais no Brasil no início dos anos 60 (1964) com a criação do GTEPE - Grupo de Trabalho de Estudos e Projetos Especiais , o país vem desenvolvendo artefatos espaciais tanto na área de satélites quando na área de foguetes e pesquisas espaciais. Durante esse período de mais de 40 anos o Brasil desenvolveu inicialmente os foguetes que são hoje utilizados nas pesquisas espaciais em ambiente de microgravidade pela comunidade cientifica brasileira e mais recentemente os satélites que se encontram atualmente em órbita no espaço. Nessa trajetória houve sucessos e insucessos dentro do programa espacial como era normal de se esperar de um programa que agrega alto risco tecnológico e conhecimento científico não transferível por outras nações. SUCESSOS Os sucessos alcançados pelo programa espacial na área de foguetes foram os seguintes: - Desenvolvimento da família de foguetes de sondagem SONDA que prestou relevantes serviços nos primórdios do programa espa

CLA - Centro de Lançamento de Alcântara

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Centro de Lançamento de Alcântara - CLA Nas últimas décadas, o avanço nos setores tecnológicos, industrial e econômico restringiu a poucos paises a capacidade de colocar no espaço equipamentos altamente sofisticados de pesquisa, de coleta de dados, de telecomunicações, de sensoriamento remoto e de inúmeras outras aplicações. Em 1979, por proposta da Comissão Brasileira de Atividades Espaciais - COBAE , o governo federal aprovou a realização da Missão Espacial Completa Brasileira - MECB , que visava a estabelecer competência no país para gerar, projetar, construir e operar um programa espacial completo, tanto na área de satélites e de veículos lançadores, como de centros de lançamentos. Dentro MECB , coube ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE , do Ministério de Ciência e Tecnologia , o desenvolvimento de satélites e do segmento de solo correspondente. E, coube à Aeronáutica a implantação do centro de lançamento e o desenvolvimento dos veículos lançadores de satélites. Fo

CLBI - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno

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CLBI - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno A história da implantação do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - CLBI confunde-se com a história do inicio das atividades espaciais no Brasil. Por volta de 1955 o Cel. Av. Eng. Oswaldo Balloussier apresentou ao Ministério da Aeronáutica uma série de motivos propondo a criação de um Grupo de Trabalho especifico com o intuito de estudar a possibilidade de se iniciar as atividades espaciais no Brasil. Entretanto não obteve o apoio do ministério e o grupo não foi criado, esquecendo-se assim o assunto. No ano seguinte, devido a um acordo assinado entre o Brasil e os EUA, iniciou-se na Ilha de Fernando de Noronha a instalação de uma estação de rastreio de veículos espaciais lançados de Cabo Canaveral. Assim técnicos americanos e brasileiros passaram a gravar em Fernando de Noronha os sinais transmitidos pelas cargas úteis durante as suas passagens pelo arquipélago brasileiro. Iniciavam-se assim finalmente as atividades espacia

ACS - Alcântara Cyclone Space

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Com a assinatura do Acordo-Quadro sobre a Cooperação de Uso Pacífico do Espaço Exterior em 18 de novembro de 1999 entre o Brasil e a Ucrânia, foi aberta a possibilidade de se criar uma empresa bi-nacional para comercialização e operação de serviços de lançamentos utilizando o veículo lançador Cyclone-4 , que estava em fase de desenvolvimento pelos ucranianos. Assim sendo, após anos de negociações entre os dois países, foi assinado em 21 de outubro de 2003 o Tratado de Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo Lançador Cyclone-4 no Centro de Lançamento de Alcântara . Diante dos presidentes do Brasil – Luiz Inácio Lula da Silva e da Ucrânia - Leonid Kuchma o tratado foi assinado pelo então Ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral e pelo Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Kostiantyn Gryshtchenko , respectivamente. Porém, a empresa bi-nacional ACS - Alcântara Cyclone Space só foi oficialmente constituída quase três anos após a assinatura do tratado em 31 de

Jobim Visitou Centro de Lançamento de Alcântara

Brasília, 04/05/2009 - O ministro da Defesa, Nelson Jobim , visitou nesta segunda-feira (04/05) o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) , no Maranhão, onde conheceu as instalações de preparação e lançamento de satélites e de veículos espaciais. O ministro visitou a Escola Municipal Antônio Lobo , construída no Distrito Agrícola Peru , localizado dentro dos assentamentos feitos pelo Comando da Aeronáutica em área desapropriada. Jobim também sobrevoou as agrovilas e as comunidades quilombolas situadas na região. O ministro viajou acompanhado do comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito , do Comandante Geral do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), Major-Brigadeiro-do-Ar Ronaldo Salomone Nunes e do presidente da Alcântara Cyclone Space (ACS), Roberto Amaral . Concebido no início da década de 80, como um dos três segmentos da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) , o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) foi idealizado para permitir o lançamento, a partir do

Outros Satélites em Desenvolvimento no Brasil

Outros satélites se encontram atualmente em desenvolvimento no Brasil. São eles: SGB - Satélite Geoestacionário Brasileiro O desenvolvimento do programa dos satélites SGB tem como objetivos principais proporcionar serviços de comunicações de voz e dados para o gerenciamento do tráfego aéreo, apoiando a navegação aeronáutica e às comunicações móveis e fixas via satélite, o tráfego de informações sigilosas de governo, a defesa e a segurança nacionais, a fim de diminuir a dependência estrangeira no que se refere a serviços de previsão meteorológica, além da capacitação para áreas espaciais e de telecomunicações, oferecendo oportunidades para a indústria brasileira, universidades e centros de pesquisa de todo o país. O as especificações técnicas desse programa foram desenvolvidas pelo CPqD - Centro de Pesquisas e Desenvolvimento e pela empresa brasileira ATECH - Tecnologias Críticas a pedido dos Ministérios da Defesa e das Comunicações . Atualmente o programa esta em compasso de espera

Programa de Satélites Científicos do INPE

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O INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais vem desenvolvendo um programa para a construção de satélites científicos de pequeno porte com o objetivo de atender a comunidade científica brasileira nas áreas relacionadas às atividades do Instituto, possibilitando assim também testar novas tecnologias e equipamentos. Atualmente existem no Programa de Satélites Científicos dois projetos, ambos vinculados à área de Ciências Espaciais e Atmosféricas: Concepção Artística do Satélite EQUARS * Satélite EQUARS - Equatorial Atmosphere Research Satellite (Satélite para a Pesquisa da Atmosfera Equatorial) O objetivo da missão do satélite EQUARS será a de realizar o monitoramento global da região equatorial da atmosfera terrestre. Todos os dados obtidos serão aplicados no estudo dos fenômenos que ocorrem em nossa atmosfera e da sua relação com o clima espacial e a meteorologia. O satélite EQUARS esta sendo desenvolvido em parceria com o NSPO - National Space Program Office de Taiwan, a

ITASAT - Satélite Universitário Brasileiro

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O projeto do satélite ITASAT esta sendo desenvolvido desde o segundo semestre de 2005 pelo ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica , nas áreas de engenharia e computação, pela USP - Universidade de São Paulo , campus de São Carlos, nas áreas de engenharia elétrica e telecomunicações, e pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas , na área de computação. Cabe ao INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a responsabilidade pela execução orçamentária e pela engenharia de sistema, garantindo assim o atendimento aos requisitos operacionais do sistema como um todo. Já a AEB - Agencia Espacial Brasileira , caberá a liberação dos recursos orçamentários e ao ITA a coordenação e alocação dos recursos acadêmicos necessários. O objetivo principal desse projeto é dar a oportunidade para que estudantes de engenharia e de ciência da computação possam realizar experimentos tecnológicos com aplicação na área espacial. Concepção Artística do Satélite ITASAT Esse projeto será o segundo

Projeto MAPSAR

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O satélite MAPSAR - Multi-Application Purpose SAR chamado tecnicamente de SSR-2 (denominação da antiga MECB - Missão Espacial Completa Brasileira ) é fruto de uma iniciativa de cooperação entre o INPE e a Agência Aeroespacial da Alemanha (DLR - Deutsches Zentrum für Luft- un Raumfahrt e.V) , para o desenvolvimento de um estudo preliminar de viabilidade de construção de um satélite, tendo como carga útil um radar imageador de abertura sintética ou SAR (Synthetic Aperture Radar) . A cooperação entre o INPE e a DLR na área de radares imageadores surgiu como conseqüência de um conjunto de fatores favoráveis, entre os quais merecem menção: a reconhecida competência da DLR em engenharia de tecnologia SAR , a experiência consolidada no INPE em aplicações com dados SAR , particularmente em ambientes tropicais úmidos, e o interesse comum de ambas instituições em estabelecer uma parceria estratégia no desenvolvimento de radares imageadores orbitais. Concepção Artística do MAPSAR Como cons

Satélite Amazônia-1 - Situação Atual

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O satélite Amazônia-1 chamado tecnicamente de SSR-1 (denominação da antiga MECB - Missão Espacial Completa Brasileira ) esta com o seu lançamento previsto para 2011 e será o primeiro satélite de recursos terrestres totalmente desenvolvido no Brasil. O Satélite será construído com base na PMM - Plataforma Multimissão , de médio porte, que também vem sendo desenvolvida pelo INPE e por indústrias brasileiras. O satélite Amazônia-1 terá a bordo duas câmeras. A primeira é nacional, com resolução espacial de 40 m e capacidade de imageamento de uma faixa de 750 km. Já a câmera RALCam-3, fabricada na Inglaterra, produzirá imagens com resolução da superfície terrestre de cerca de 12 metros e com 110km de campo de visada. A tecnologia empregada nesta câmera é inédita em satélites brasileiros e permitirá a geração de imagens com maior definição, aptas, por exemplo, a monitorar o meio ambiente e prover a gestão de recursos naturais. No final do ano de 2008, o INPE firmou contratos para aquis

PMM - Plataforma Multimissão

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Concepção Artística da PMM A PMM - Plataforma Multimissão é um conceito de arquitetura de satélites que reúne em uma única estrutura todos os equipamentos necessários à sobrevivência e à operação dos artefatos no espaço. É um módulo de serviço capaz de suportar uma gama de outros de carga útil, com aplicações diretamente voltadas para as necessidades básicas e estratégicas do Brasil e com ênfase na Amazônia. Nesta arquitetura existe uma separação física entre a plataforma e o módulo de carga útil, possibilitando que ambos possam ser desenvolvidos, construídos e testados separadamente, antes da integração e teste final do satélite. Idealizada totalmente no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) , a PMM tem um índice de nacionalização de cerca de 80%, tendo o desenvolvimento de seu projeto assinado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e quase todos os seus subsistemas projetados e desenvolvidos por empresas brasileiras. A empresa brasileira Atech Tecnologias Críticas resp

Programa Cruzeiro do Sul

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Este programa baseia-se no desenvolvimento de uma família de cinco novos veículos lançadores de satélites visando atender as missões do PNAE - Programa Nacional de Atividades Espaciais e de missões internacionais, tanto em termos de porte dos satélites como em termos de altitude e de inclinação de órbita. Tendo um desenvolvimento previsto da ordem de 17 anos, este programa se encerrará no ano da comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil em 2022. Sendo o seu grande objetivo atender as necessidades do Programa Espacial na área de transporte para as próximas décadas. Comenta-se que o acordo de "Proteção Mútua de Tecnologia Associada à Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior para Fins Pacíficos" assinado em dezembro de 2006 entre o Brasil e a Rússia (que encontra-se ainda em tramitação pelo congresso), contemplaria o desenvolvimento conjunto dos motores a propelente líquido necessários para a realização desse programa. Familia de Foguetes do Programa Cru

O Versátil Foguete VS-40

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Inicialmente o foguete VS-40 foi desenvolvido pelo IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço do CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial como o objetivo de realizar testes do quarto estágio do VLS - Veículo Lançador de Satélites em ambiente de vácuo e de outros experimentos de interesse do projeto. O VS-40 na Plataforma de Lançamento O desenvolvimento desse foguete tornou-se necessário pela ausência no Brasil de instalações de ensaios capazes de simular as condições de vácuo em altitude. Extremamente caras e complexas essas instalações seriam de difícil contratação no exterior, devido ao alto risco que acarretariam de seu uso, já que se trataria do desenvolvimento e um novo produto e, portanto de baixa confiabilidade. O VS-40 é um foguete de sondagem bi-estágio à propulsão sólida não-controlado, estabilizado aerodinamicamente, com propelentes (mistura de materiais combustíveis e oxidantes) distribuídos entre o primeiro estágio (4.200 kg) e o segundo estágio (810 kg). O primeir

Projeto da Plataforma SARA

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Encontra-se em desenvolvimento no IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço do CTA – Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial em São José do Campos-SP, o projeto de uma plataforma espacial para experimentos em ambiente de microgravidade, denominada Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA) que será destinada a operar em órbita baixa, circular, a 300 km de altitude, por um período máximo de 10 dias. Modelo da Plataforma SARA O projeto SARA se encontra em uma fase em que os seus subsistemas serão verificados em um vôo suborbital. Esta fase de desenvolvimento de subsistemas, denominada SARA Suborbital , deverá testar em vôo o subsistema de recuperação, o subsistema de redes elétricas e o módulo de experimentação. O SARA Suborbital consiste em um veículo suborbital de 350 kg, que esta previsto para ser lançado através de um veículo de sondagem VS-40 modificado, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (MA) em 2010, com a finalidade de realizar experimentos de microgravidade de curt

14X - CTA Desenvolve Novo Conceito de Espaçonave

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Sem muito alarde o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial - CTA através do IEAv - Instituto de Estudos Avançados vem desenvolvendo com o apoio financeiro contínuo da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo um novo conceito de espaçonave para o Programa Espacial Brasileiro . Trata-se de uma aeronave hipersônica conhecida como 14X com motor SCRAMJET (contração de Supersonic Combustion Ramjet ), ambos totalmente com tecnologia 100% brasileira. Modelo de 80 cm do 14X Hipersônico em ensaio de vento no T3. (Foto FAB) A espaçonave hipersônica brasileira terá a tecnologia de propulsão com ar aspirado e desde o segundo semestre de 2007 está sendo testada pelo IEAv um modelo experimental reduzido no novo Túnel de Vento Hipersônico Pulsado ( T3 ) do CTA . Será um Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) que terá como objetivo colocar satélites em órbita. Ensaio de vento do modelo do 14X no T3 - 02/06/2008. (Foto FAB) Esse modelo que está sendo testado é uma aeronave com

Operação Flamingo

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Foguete VLS na plataforma de lançamento O programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS teve seu o desenvolvimento dado seqüência em diversas ações pelo IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço no ano de 2008 e no ícicio desse ano, visando o teste de vôo marcado para o final de 2010. Esse vôo que foi intitulado de VLS-1 XVT 01, será um vôo tecnológico que levará uma quantidade significativa de sensores, além de sistemas de telemetria para a transmissão dos dados. O veículo nesse vôo terá somente os dois primeiros estágios ativos, para ensaio de medidas em vôo dos ambientes de temperatura, acústico e de vibração. Ano passado, varias ações foram tomadas pelo IAE para que esse vôo venha ocorrer na data prevista. A primeira delas ocorreu com o sucesso obtido no ensaio do Motor foguete S43 na chamada Operação Flamingo em 20 de outubro. (veja o vídeo abaixo). Vídeo do teste do motor S43 A queima do motor S43 que ocorreu a partir das 16h13min (com tempo de queima de propelent

Motores a Propelente Liquido no Brasil

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O Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial - CTA através da Divisão de Propulsão Espacial esta desenvolvendo motores a propelente líquido para suprir as necessidades do Programa Espacial Brasileiro . Até o momento já foram desenvolvidos os motores L5 de 5kN de empuxo e o L15 de 15 kN de empuxo. Motor L15 Esses motores são movidos a etanol e oxigênio líquido e foram desenvolvidos para serem utilizados em órbita por satélites. Existe um projeto para o desenvolvimento de um motor chamado L75 visando ser utilizado como o terceiro estágio do futuro foguete VLS-Alfa que faz parte do programa “Cruzeiro do Sul” de lançadores de satélites. Recentemente foi divulgado na página 13 (notícia 187) do fórum Asuntos Aeroespaciales do site Zona Militar por uma pessoa de pseudônimo DELTA 22 que o teste do motor foguete realizado pelo IAE/CTA no dia 10/09/2008 (veja o vídeo) foi de um motor a propelente liquido. Segundo o DELTA 22 o motor foguete a

Os Vôos da TEXUS 46 e 47 com o Foguete VSB-30 Brasileiro ficam para Novembro

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Consta no site da Swedish Space Corporation (SSC) que os vôos de dois foguetes VSB-30 que estavam planejados (segundo foi divulgado) para acontecerem em abril e maio foram transferidos para novembro. (veja pelo link abaixo) Os dois foguetes desenvolvidos e construídos no Brasil, serão lançados nas campanhas Texus 46 e Texus 47 , a partir do Centro Espacial de Esrange que se localiza no norte da Suécia. Campanhas essas que contarão ainda com a participação da Agência Espacial Alemã (DLR) . O VSB-30 (Veículo de Sondagem Booster) é um foguete de sondagem de dois estágios (S31 e S30) movido a combustível sólido, não-guiado, estabilizado por empenas. Possui 12,8 m de altura, cerca de 2.650 kg de massa e capacidade de lançamento de cargas úteis de pouco mais de 400 kg, a uma órbita média de 250 km, possibilitando cerca de 6 minutos de ambiente de microgravidade. O foguete VSB-30 foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) , do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial

Empresa quer Base de Alcântara no PAC

Paulo de Tarso Lyra O diretor-geral brasileiro da Cyclone Alcântara Space (CAS) , Roberto Amaral , pediu ontem à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff , a inclusão do projeto de lançamento do satélite binacional no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) . O projeto está atrasado desde o seu princípio, em dezembro de 2007. Amaral espera que, com a inclusão no PAC , as coisas funcionem em um novo ritmo. "Incluir no PAC mostra que o projeto é prioritário para o país e a burocracia diminui", disse ele. Amaral afirma que algumas barreiras já foram transpostas. Ontem ele esteve com a ministra Dilma para apresentar o diretor-geral ucraniano, Alexander Ardyuk . Há dois dias, ficou acertado um aumento de capital de US$ 105 milhões para US$ 475 milhões, divididos equitativamente entre ambos os países. No entanto, Amaral precisa, ainda, convencer o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo , a desembolsar a contrapartida brasileira. "Além de uma quantidade maior de recur

Conselho Encaminha ao Governo Sugestões sobre Polítca Espacial

Aconteceu - 29/04/2009 19h17 O presidente do conselho, deputado Inocêncio Oliveira, vai apresentar emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias para suprir o Programa Espacial Brasileiro." O Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara vai encaminhar ao governo documento com sugestões sobre a política espacial. Elaborado a partir de um ciclo de reuniões encerrado hoje, o caderno aponta alternativas, como a transformação do Programa Espacial Brasileiro em uma política de Estado. Outro aspecto ressaltado é a necessidade de suprir os recursos para a viabilização do programa. Entre os objetivos do programa está o lançamento de primeiro satélite geoestacionário nacional, que tem como funções, entre outras, as comunicações e a segurança do espaço aéreo. A intenção da Agência Espacial Brasileira (AEB) é lançar o satélite no prazo de dois anos. Segundo o presidente do conselho, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) , demonstrou-se nas reuniões que o setor espacial é o mais ren