Engenheiro Colabora no Processo de Montagem e Integração do SGDC

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (23/03) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que engenheiro formado na Universidade de Brasélia (UnB) colaborou no processo de montagem e integração do SGDC.

Duda Falcão

Engenheiro Colabora no Processo
de Montagem e Integração do SGDC

Coordenação de Comunicação Social – CCS
23/03/2017


Formado pela Universidade de Brasília (UnB) em Engenharia Mecânica, com mestrado em Ciências Mecânicas, Cristiano Vilanova foi um dos técnicos que participou da montagem e integração técnica do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em Cannes, na França.

Entre idas e vindas, Cristiano ficou cerca de dois anos em Cannes. Ele conta que acompanhou todas as fases e etapas do satélite, dando ênfase para a de seu domínio, ou seja, a parte de integração mecânica, “Eu espero ser capaz de fazer tudo que diz respeito à montagem e integração”.

“A montagem é simplesmente colocar os equipamentos nos lugares, já a integração garante o funcionamento dos equipamentos. Além de fixar os equipamentos, você tenta garantir a conexão com as outras partes do satélite para evitar danos em alguma peça. Se tudo estiver correto, o satélite está integrado. Todo equipamento tem um critério de integração”, ressalta o engenheiro.

O conhecimento adquirido no programa de absorção e transferência de tecnologia não ficou restrito ao SGDC, mas também poderá ser aplicado à construção de outros satélites. Cristiano revela: “São vários os requisitos que precisam ser demonstrados, como a questão da internet, na área militar. Aí entram os testes. À medida que o equipamento vai sendo montado vai se antecipando os testes”.

Ele afirma que a ideia é aplicar esses conhecimentos que adquiriu em futuros projetos de satélites brasileiros. “A Agência Espacial Brasileira (AEB) está com uma filosofia de desenvolvimento de microssatélite. A ideia é elaborar um plano de integração para esse satélite. Sair da área burocrática e desempenhar um trabalho mais técnico”, finaliza o engenheiro.

Com 5 metros de altura e pesando 5,8 toneladas, o SGDC é um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Defesa.  O satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da Terra, cobrindo todo o território nacional e parte do oceano Atlântico. Ele vai operar nas bandas X e Ka, destinadas respectivamente ao uso militar — que representa 30% da capacidade total do equipamento — e ao uso cívico-social, provendo banda larga às regiões mais remotas do Brasil – que representa os outros 70% da capacidade total do satélite.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário:  Agora sim leitor, mesmo que por uma inconsciente estupidez da CCS dessa agencia de merda, através do relato da história da participação deste engenheiro no projeto deste Satélite Frankenstein, a mesma  esclareceu o que realmente os técnicos brasileiros realizaram na França, ou seja, mesmo sendo taxado de programa de absorção e transferência de tecnologia, não foi isto que na realidade aconteceu, como já havíamos dito.  Pra que fique bem claro ao leitor, os técnicos brasileiros aprenderam como montar, integrar e operar um satélite deste porte, ponto, e não há a menor dúvida quanto a isto, a questão aqui não é essa, e sim a não participação dos técnicos brasileiros no desenvolvimento das partes do satélite que foram efetivamente desenvolvidas, isto não só pela fato da maioria das partes serem de prateleira (já desenvolvidas), bem como pelo fato de não terem acesso ao desenvolvimento das partes sensíveis do satélite, e é aí que deveria existir a transferência de tecnologia através de um processo de desenvolvimento conjunto,  bem como também encontra-se a insegurança deste satélite, especialmente por ser um satélite também de Defesa.

Comentários

  1. Ele afirma que a ideia é aplicar esses conhecimentos que adquiriu em futuros projetos de satélites brasileiros.
    “A Agência Espacial Brasileira (AEB) está com uma filosofia de desenvolvimento de microssatélite. A ideia é elaborar um plano de integração para esse satélite. Sair da área burocrática e desempenhar um trabalho mais técnico”, finaliza o engenheiro.
    Segue o link da dissertação de mestrado do Aluno de Dr. do Inpe Eduardo Escobar Bürger relacionado a AIT de nanossatélites.
    http://mtc-m21b.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m21b/2014/02.13.16.21/doc/publicacao.pdf?ibiurl.language=pt-BR
    É importante resaltar que TODOS os projetos de nanossatélites até o presente momento desenvolvidos no Brasil,AESp-14, SERPENS , NANOSATC-BR1, ITASAT, TANCREDO-1 utilizaram esta literatura como base para o desenvolvimento dos seus ensaios ambientais e AIT.
    Logo , qual será a contribuição efetiva do trabalho deste aluno ?

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    1. Olá Cléber!

      Boa pergunta, quem sabe o presidente da AEB possa responder a sua pergunta?

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  2. Isso.como já foi dito aqui,sem falar que não houve e nem parece que haverá participação dos nossos institutos de pesquisa no desenvolvimento de componentes para este e futuros satélites.
    Parece que a Europa tem um competidor para lançamentos suborbitais http://www.spacedaily.com/reports/MAXUS___Europes_largest_sounding_rocket_to_be_launched_from_Esrange_999.html
    "Nosso governo"parece não ter mesmo qualquer projeto de um Brasil autônomo.

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