Governo Diz Que Crise na Ucrânia Comprometeu Projeto do Cyclone Space

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada hoje (10/04) no jornal “O Estado do Maranhão” destacando que segundo o governo crise na Ucrânia comprometeu projeto da Alcântara Cyclone Space (ACS).

Duda Falcão

Geral

Governo Diz Que Crise na Ucrânia
Comprometeu Projeto do Cyclone Space

Ministério diz que perdas financeiras no projeto propiciaram atrasos;
governo ainda não se pronunciou de forma oficial sobre um possível
rompimento no acordo

O Estado do Maranhão
10/04/2014

Fotos/Divulgação
Primeiros dois estágios do Cyclone-4, que está sendo construído na Ucrânia,
para ser lançado pela empresa Alcântara Cyclone Space.

A crise na Ucrânia é apontada como fator predominante pelo Governo Federal para a queda de investimentos e atrasos no Projeto Cyclone-4, cuja execução, por meio de parceria entre o país do leste europeu e o Brasil, seria feita pela empresa Alcântara Cyclone Space (ACS). De
acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ajustes no projeto deverão ser feitos nas próximas semanas.

Procurada por O Estado, a assessoria do MCTI não soube informar – até o fechamento desta edição - quais as próximas etapas do projeto. O jornal também esteve em contato ontem com a direção da ACS, que por sua vez informou que, até o momento, o Governo Federal ainda não se pronunciou de forma oficial sobre um possível rompimento no acordo de desenvolvimento espacial entre Brasil e Ucrânia, conforme notificado em alguns veículos de imprensa.

De acordo com o site da Alcântara Cyclone Space, os atuais acontecimentos na Ucrânia não vêm impactando o desenvolvimento do Projeto Cyclone-4. Hoje, o desenvolvimento do Veículo de Lançamento está avançando conforme previsto e o mesmo estará disponível para ser enviado à Alcântara no segundo semestre de 2015. Uma parcela significativa das obras do Sítio de Lançamento foi concluída. A maioria dos meios de apoio do solo foi contratada e alguns, inclusive, já estão em Alcântara.

Sítio de lançamento - A ACS foi criada, em 2007, com o objetivo de desenvolver o Sítio de Lançamento do foguete Cyclone-4, em Alcântara. No dia 7 deste mês, em seu site oficial, a direção da ACS informou que, no fim do mês passado, havia sido concluída a entrega à ACS de toda a documentação de projeto e trabalho relativa aos equipamentos tecnológicos do Sítio de Lançamento Cyclone-4.

A medida, ainda segundo a ACS, possibilitaria que os técnicos da empresa se preparem para os trabalhos no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). A assessoria do CLA informou ontem que o projeto Cyclone-4 está diretamente ligado à aeronáutica, não cabendo, neste caso, qualquer intervenção da direção do CLA.

O foguete Cyclone-4 é a versão mais recente da família de lançadores Cyclone, projetado pela Yuzhnoye e fabricado pela Yuzhmash, empresas ucranianas reconhecidas mundialmente.

Os Cyclones (Tsyklons) foram amplamente utilizados para injeção de satélites em órbitas. A família de lançadores Cyclone foi utilizada para lançamento de cargas úteis científicas, tais como satélites de observação do sol, tempo e comunicação. O último lançamento do Cyclone-2 foi realizado em 2006 e do Cyclone-3, em 2009.

Construção de propulsores do primeiro estágio do Cyclone-4


Fonte: Jornal “O Estado do Maranhão” - pág. 05 – 10/04/2015

Comentário: Apenas meia verdade, não só a crise na Ucrânia, como também a falta de seriedade e competência reconhecida desses Petralhas (principalmente de um baixinho asqueroso), bem como a falta de compromisso do próprio desgoverno da “Ogra” com o projeto. E felizmente isto ocorreu, já que este projeto era um completo desatino em todos os sentidos e não tinha a mínima condição de ser exitoso no mercado internacional de lançamento de satélites. Quanto as outras informações passadas pela ACS na matéria acima, parece até que ninguém viu as imagens da reportagem do Jornal Bom Dia Brasil dias atrás. Ora, faça-me uma garapa. Cadê o Sr. Braga Coelho que gosta tanto de aparecer na mídia? Porque não aparece agora para explicar a Sociedade Brasileira este desatino que tanto foi apoiado por ele e seus 'companheiros'? Sumiu, com o rabo entre as penas. Pois é, este é o presidente da piada chamada Agência Espacial Brasileira (AEB). Uma vergonha. Aproveitamos para agradecer uma vez mais ao leitor maranhense Edvaldo Coqueiro pelo envio desta matéria.

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