Alcântara Cyclone Space Participará da SatCom

Olá leitor!

Segue abaixo uma pequena nota postada ontem (16/05) no site da mal engenhada empresa Alcântara Cyclone Space (ACS) informando que a empresa irá participa e 21 a 24/05 da SatCom, na África do Sul.

Duda Falcão

Alcântara Cyclone Space Participará
da SatCom, na África do Sul

16/05/2012

A Binacional Alcântara Cyclone Space participará, de 21 a 24 de maio, da maior feira da área aeroespacial da África, a SatCom. O evento ocorre anualmente em Johannesburg (África do Sul).

Os representantes da ACS na SatCom serão o Gerente Comercial, Sergiy Guchenkov, o Analista de Marketing, Vladislav Solovey, e o Chefe da Assessoria de Comunicação, Gustavo Tourinho.

O stand da ACS terá 20 m² e estrutura para receber convidados, possíveis clientes e visitantes em geral.


Fonte: Site da Alcântara Cyclone Space (ACS)

Comentário: Pois é leitor, é essa mal elaborada empresa binacional saindo mais uma vez para buscar mercado fora do país, agora na África. Estaremos aqui torcendo para que essa investida comercial seja frustrada pelo bom senso ecológico dos possíveis clientes de serviços de lançamento que certamente estarão circulando pelo evento. Uma boa oportunidade para que o Green Peace possa mostrar seu desagrado para com esse projeto altamente tóxico capitaneado irresponsavelmente pelo governo brasileiro e endossado por um ministério público omisso. Avante Green Peace, ouça o apelo de um Brasileiro antes que algo de mais grave possa ocorrer, já que não temos mais a quem apelar. Esse foguete não pode ser lançado do Brasil. Se os ucranianos querem lançar seu lixo tóxico que façam do seu território e não de meu país.

Comentários

  1. Pois é, essa ACS é um dos atos mais desastrosos do nosso antigo presidente trapalhão. Nos amarramos em uma parceria sem reais ganhos no que tange a transferencia de tecnologia e ainda derrubamos toneladas do nosso dinheiro em um foguete movido a propelente hipergólico e portanto, poluente.

    Mesmo a Russia, antiga mãe e histórico parceiro de Kiev está desenvolvendo sua própria família de veículos lançadores movidos à querosene e oxigênio líquido para ir aos poucos se livrando das preocupações ambientais dos foguetes ucranianos. Sinceramente, se houvesse uma política de investimentos em pesquisa e prototipação coerente e constante pelos próximos quinze anos, teríamos um veículo lançador confiável e comercialmente viável ( Ariane 5 da ESA é um bom exemplo ).

    A indústria aeroespacial movimenta centenas de bilhões anualmente. Parem de pensar em exportar commodities e pensem no futuro, senão seremos sempre uma eterna colônia...

    É duro viver em um país onde aqueles que tem o poder sejam tão arrogantes e despreparados...

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  2. Pois é Danilo!

    Acrescentaria ao que você disse sobre a ACS que, essa mal engenhada empresa é uma instituição engessada devido a uma administração exclusivamente pública, quando na realidade deveria ser de capital misto (público e privado), sob a administração de executivos do ramo. Além disso, se utiliza de um produto inadequado não só ecologicamente falando, mas também tecnologicamente, pois não atende o mercado que pretende atuar (satélites geoestacionários), já que seu foguete não tem capacidade para colocar as cargas uteis geralmente lançadas em órbita geoestacionária. Ou seja, uma tremenda furada, um projeto tóxico e mal elaborado sem chace nenhuma de sucesso nesse competitivo mercado internacional de lançamentos de satélites comerciais, um verdadeiro desastre em todos os níveis que só poderia mesmo ser apoiado pelos de..loides e irresponsáveis que militam nos bastidores da política brasileira.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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