CPTEC Acompanha Pluma das Cinzas do Vulcão Chileno

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (20/06) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o CPTEC do INPE está acompanhando pluma das cinzas do vulcão chileno.

Duda Falcão

CPTEC/INPE Acompanha Pluma
das Cinzas do Vulcão Chileno

20/06/2011

Desde o início do mês, o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) vem acompanhando a pluma de cinzas emitida pelo vulcão chileno Puyehue-Cordón de Caulle, que entrou em erupção no último dia 4. O vulcão vem lançando na atmosfera uma grande quantidade de gases (como CO2 e SO2), vapor d´água e partículas, tendo afetado o setor aéreo na América do Sul, incluindo o Sul do Brasil, e países da Oceania. Neste período, a pluma contornou todo o planeta e já chegou à costa oeste da América do Sul.

O acompanhamento do fenômeno pelo CPTEC/INPE vem sendo realizado em duas frentes com estudos e pesquisas experimentais: uma pela Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais (DSA) e outra pelo grupo de modelagem da Qualidade do Ar, da Divisão de Modelagem e Desenvolvimento (DMD).

O grupo da DSA desenvolveu para sua página (http://satelite.cptec.inpe.br/vulcao/), na Internet, animações com imagens de satélites atualizadas a cada 15 minutos que mostram, sob coloração artificial (a partir de canais no infra-vermelho e visível), a trajetória das cinzas sobre os continentes sul-americano e africano e também o espalhamento das emissões no entorno da região do vulcão. Ainda a título de curiosidade, o usuário pode observar ao vivo a emissão da fumaça vulcânica através de imagens disponibilizadas pelo Observatório Vulcanológico dos Andes do Sul.

O grupo de Qualidade do Ar, por sua vez, vem elaborando previsões da trajetória da cinza, com base num modelo de emissão desenvolvido com o Instituto de Geofísica do Alasca e a NOAA do Colorado, nos Estados Unidos. As emissões de cinzas e SO2 são inseridas no modelo de transporte CATT-BRAMS, que então simula o transporte destes materiais.

As previsões, com 24 horas de antecedência, geradas pelo modelo de qualidade do ar CATT-BRAMS, utilizam ainda dados meteorológicos observados (análises) obtidos pelo próprio CTPEC/INPE e têm apresentado bons resultados quando comparados às imagens de satélite, segundo o pesquisador Saulo Freitas.

Imagem de satélite do dia 7 de junho, quando
as cinzas atingiram a região Sul do país


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

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