Lançamento de Foguete Atrai Estudantes em MS

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada dia (16/10) no site “www.midiamax.com” destacando que professores e estudantes da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) lançaram ontem o foguete “Fog 500” em localidade próxima de Campo Grande (MS).

Duda Falcão

Geral

Lançamento de Foguete Atrai Estudantes
e Famílias na Capital

Diego Alves
16/10/2010 - 10:59

Professores e estudantes universitários lançaram na manhã deste sábado (16) o Fog 500 na Chácara da escola Latino Americano na MS 010, saída para Rochedinho em Campo Grande. O público que assistiu ao lançamento reuniu famílias com crianças e estudantes de física, química, engenharia mecatrônica e ensino médio.

A atração faz parte da programação do X Erea (Encontro Regional de Ensino de Astronomia), realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

O foguete com 500 metros de alcance é composto basicamente de madeira aeronáutica e fibra. Apesar de uma falha na ignição elétrica por causa da umidade do ar local, segundo o mestre em Engenharia Espacial pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Oswaldo Loureda, o lançamento deu certo.

Depois de colocado uma ignição mais potente, o Fog 500 que recebeu o nome de Marcomed Rangel, (professor de física falecido há 2 meses que também fazia parte do projeto), foi lançado a mais de 200 metros de altura para a apreciação do público presente.

“A aplicação prática dá a entender que para estudar química ou física não é necessário estar somente dentro de um laboratório”, disse a acadêmica de física Taís Almeida de 19 anos.

“Os fins deste lançamento são educacionais para motivar a criança e o estudante de maneira geral para motivar o seu interesse”, disse o engenheiro.

O X Erea acontece de 13 a 16 de outubro na UFMS, mais informações no site www.erea.ufms.br.

Alessandra de Souza

Além do assunto astronômico, os visitantes também puderam visitar no local, maquetes que retratam uma cidade inglesa e a 2ª guerra Mundial. A exposição também possui utensílios como armamentos e uniformes utilizados no confronto de 1939 a 1945.

De acordo com o professor de física e mecatrônica Anderson Souza, as maquetes que existem há 7 anos e atrai bastante a atenção das crianças, mostram a evolução da ferrovia, o modelo de uma cidade e a demonstração em miniatura da 2ª guerra.

Fonte: Site www.midiamax.com

Comentário: Esse é um pequeno exemplo de que apesar da AEB está ainda na idade dos foguetes de água estudantis, existe competência entre universitários do país (e também entre os estudantes de nível médio) para ser aproveitado pelo PEB através dos eventos conhecidos como Spacecamps. Eventos esses que precisam ser estabelecidos urgentemente pela Agência Espacial Brasileira, não só na área de foguetes, como também em robótica espacial, pequenos satélites e cargas úteis, e desenvolvimentos de pesquisas em ciências espaciais. É inadmissível que após quase oito anos da criação da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (OBA), do Programa UNIESPAÇO e AEB ESCOLA e da Jornada Espacial isso não tenha sido feito ainda. No entanto, é louvável poder observar que apesar da inércia da AEB, escolas e universidades do país tomam suas próprias iniciativas desenvolvendo projetos que se tivessem um apoio da AEB/MCT/Governo Federal, certamente teriam muito a contribuir com o Programa Espacial Brasileiro. Voltamos a insistir, não estamos propondo o reinvento da roda e sim um modelo que é utilizado há vários anos pelo setor espacial de todo mundo. Vale lembrar leitor que o mestre em Engenharia Espacial pelo ITA, Oswaldo Loureda, citado na matéria, é o diretor da empresa brasileira Acrux Aerospace Technologies, já abordada aqui no blog.


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